terça-feira, 22 de março de 2011

  Ela realmente gostava dele. Não mais, era um amor estagnado. Talvez, fosse até um amor que diminuía a cada dia que passava... e ela queria que passasse, mas se sentia balançada com cada mensagem que ele lhe mandava.
  Quando a garota pensava que o tinha esquecido, ele lhe mandava mensagens, lembrando que ainda a amava.
  Ela aparentemente ria, mas ao final do dia, sozinha em seu quarto, seu refúgio, pensava neles, e como foi que acabaram daquele jeito.
  A porcelana da fina pele de seu rosto tremulava com suas ameaças, concretizadas ou não, de choro.
  Vez ou outra, um fio transparente de lágrima descia de seus olhos e morria em seus lábios. E ela nem se preocupava em enxugar, ou esconder. Não tinha vergonha das lágrimas, de sua dor.
  Afinal, eram as marcas definitivas do sentimento inegável que a garota trazia, e morria, sufocando-a, na medida em que as sombras envolviam seu coração.
 A força de seguir, era demais, mas ela lutava, e já sabia como viver sem ele, e o por que disso.
  Porém, ele insistia em lembrá-la, trazendo-lhe alegrias momentâneas, que iam, como folhas ao vento:
 
  'Ainda Te Amo'

 

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