terça-feira, 8 de novembro de 2011

  Revejo em minha mente todos os meus conceitos sobre você, e vejo o quanto fui tola em achar que fosse dar certo, quando o interesse que te movia era algo momentâneo, e o que sempre me motivou foi a expectativa do futuro.
  Eu via um futuro, um projeto com você, quando você viu em mim uma aventura, um tanto quanto diferente de suas outras tantas superficiais brincadeiras.
  É difícil me afastar quando o que mais desejo é te abraçar, mas eu não serei boba a vida toda.
  Gostar de você não significa que eu vá aceitar tudo de você.
  Suas mentiras me lesionaram, foram como queimaduras profundas. Você agiu como se visse em mim, uma boneca que te serviu em poucos momentos r agora será descartada.
  Descarta. Eu já estou sofrendo mesmo, não vai doer em intensidade maior. Larga o osso, me larga.
  Eu não quero ser forçada a tomar uma atitude a respeito.. Porque quando eu criar coragem e der um basta, as vírgulas acabarão, e será um ponto final definitivo. Sem chances de recaída.
  Você fez suas escolhas, e se me perder é uma delas, não sofra, se vá. Sem despedidas.


     
 
Vem pra cá, chega mais perto, deita sua cabeça no meu ombro. Segura em meu queix...o, lha nos meus olhos, respira em minha nuca, beija minhas mãos. Me abraça bem forte junto de ti, brinca com meus cabelos, me faz adormecer. Fala em meus ouvidos, me faz enlouquecer. Discute comigo até me cansar, então sori e confessa que me deixa ganhar a discussão. Me manda uma mensagem de madrugada dizendo que me ama.. Ou uma pela manhã, para mostrar que eu sou a primeira coisa em que você pensa quando acorda.
De verdade? Eu não te peço a lua, ou o sol. Muito menos o universo. Eu só peço que você faça a sua estrela brilhar - mais e mais - para mim.
   

domingo, 30 de outubro de 2011

"E eu estou sempre..

  tentando, e tentando te fazer gostar de mim. Eu sempre tento te dar meu melhor, sempre tento te fazer sorrir. Tento me desculpar, tento não insistir, tento te abraçar, tento te mostrar tudo o que quero te oferecer. Tento te mostrar que meu mundo só existe se você estiver presente, tento te dizer o quanto você me é importante. Tento lembrar dos motivos que poderiam te mater junto a mim. Tento tirar sua atenção do que não te faz bem, tento te fazer ter esperanças. Tento esconder meu mu humor, tento refrear minhas lágrimas, tento não guardar mágoas de tudo isso. Tento esconder o quanto me machuca essa sua indiferença, o quanto dói essa frieza, o quanto marca essa mudança na maneira de agir. Tento ser perfeita, e ver se assim consigo te agradar. Tento lutar por você, tento apenas te deixar no seu canto. Tento brincar, tento falar sério. Tento te evitar, tento te procurar. Tento fazer TUDO, literalmente TUDO pra te agradar. Mas no fundo, eu sei a resposta de todo esse sofrimento. Eu sei o que eu devo, mas não quero fazer. Eu devo deixar de tentar."


 
  Revejo em minha mente todos os meus conceitos sobre você, e vejo o quanto fui tola em achar que fosse dar certo, quando o interesse que te movia era algo momentâneo, e o que sempre me moveu foi a expectativa do futuro.
  Eu via um futuro, um projeto com você, quando você viu em mim uma aventura um tanto quanto diferente de suas tantas outras superficiais brincadeiras.
  É difícil me afastar quando o que mais desejo é te abraçar, mas eu não serei boba a vida toda.
  'Gostar de você não significa que eu vá aceitar tudo vindo de você'.
  Suas mentiras me lesionaram, foram como queimaduras profundas. Você agiu como se visse uma boneca que te serviu em poucos momentos e agora será descartada.
  Descarta. Eu já estou sofrendo mesmo, não vai doer em intensidade maior. Larga o osso de uma vez. Larga.
  Eu não quero ser forçada a tomar uma atitude a respeito.. Porque quando eu criar coragem e der um basta, as vírgulas finalmente acabarão, e um ponto final definitivo tomará seu lugar. Sem chances de recaída.
  Você faz suas escolhas, e se me perder for uma escolha, não sofra, nem me faça sofrer. Se vá.



 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

sabe o que é, eu paro e analiso tudo o que vivemos. desde o começo daquela amizade 'sincera', que foi se tornando intimidade cada vez maior, até o momento em que houve
-aquele beijo.
é claro que eu pensei e repensei muitas vezes antes de deixá-lo acontecer. eu queria, eu não queria, eu evitei, eu colaborei, eu fugi, eu me entreguei.
'que mal pode haver?' - pensei.
mal sabia eu que seria o prin...
cípio do fim. o que era carinho, sentimento, amizade, tornou-se apenas físico. continuamos evoluindo, mas apenas na intimidade física. eu deixei de ser uma pessoa para você. eu me tornei a mulher que você desejava.
você não me mandava mensagens para saber como eu estava-mas sim para saber se poderíamos sair no SEU tempo livre. você não me abraçava mais. você me encostava no seu corpo enquanto arranhava minhas costas.
obviamente, eu tentei evitar você. e obviamente foi difícil. mas eu consegui me afastar.
a verdade que mais dói porém.. é saber que eu só me afastei, porque você quis distância. e eu me pergunto.. se eu não tivesse deixado aquele beijo acontecer.. será que poderíamos ser amigos ainda? ou você também teria se cansado de mim?
 
 
   
 
 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

quer mesmo saber? quem não quer mais saber de mais nada sou eu. fui boba uma vida toda, me doei ao máximo, e no fundo, eu sei que esperava um pouco do seu reconhecimento, da sua dedicação, e do seu carinho. NÃO, não esperava seu amor. porque na boa, te acho incapaz de amar. pode ser apenas meu ponto de vista. mas ele está bem definido. e de você, só desejo uma coisa: distância. chega de turbulências em minha vida. hoje eu quero a minha paz. e você é justamente o furacão que tirou tudo do lugar INÚUMERAS vezes. eu te quero, mas já chega. eu tenho que descidir se quero ser feliz.. ou ficar com você.
  ..e ficando com você? jamais poderei ser completa. viverei com medo. jamais terei estabilidade. nossas inúmeras vírgulas, estão fazendo a minha cabeça, e me dizendo, ao pé do ouvido, que está na hora disso se tornar um ponto final.



 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Bailarina de Vidro

  O espetáculo que se encerra sob a cortina de meus olhos tem uma doce garota no papel principal. Ela se ve forçada a crescer em um mundo de lobos do qual não faz parte, na medida em que deixa cair, pouco a pouco, suas vestes de inocencia, pureza, esperança, e meiguice. Seu castelo foi construído sobre a areia, e só agora ela se dá conta disso. O mundo chicoteia suas costas e exige que ela reaja. E ...ela, se lança ao chão - e chora! Como se as lágrimas levassem um pouco da dor que a sufoca.

  Seus gritos não chegam aos ouvidos de ninguém. Sua boca seca de tanto tentar, mas as lágrimas não cessam.

   Ela adormece então, a cortina de meus olhos se fecha.. E sinto uma lágrima quente percorrer meu rosto-e morrer em meus lábios.
 
 
 
   

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

‎'Algumas pessoas somem da nossa vida
Antes de haver qualquer despedida
E saem sem mas
Como se tivessem te deixado para trás.
O que falar?
A história foi escrita, basta saber aceitar.

É triste quando o nós, se torna 'eu'
É triste ver que só um dos dois se arrependeu.'



 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

‎'Porque palavras, o vento leva. Mentiras, não acontecem. Promessas, só valem quando são cumpridas. Boas intenções não garantem a sinceridade dos atos. Pensamentos são naturais, pensamos o tempo todo, até involuntariamente. Quem faz história, quem deixa marcas, é quem deixa de sonhar, e coloca as ideias em prática. As atitudes é que mostram o caráter, e o valor, de cada homem'

A vida..

  É sempre capaz de nos surpreender.
  Pessoas que eu achei que estivessem só de passagem, acabaram ficando, e se tornando parte de mim; enquanto outras que eu julgava eternas se afastaram sem mais- nem menos.
  É aí que eu me dou conta de como é tudo tão frágil, efêmero e imprevisível, e a importância de valorizar cada instante.

  Porque se nossa vida é grão de poeira na imensidão do universo, o que são os breves instantes em que nos damos conta do tempo de que dispomos?

domingo, 2 de outubro de 2011

Aprendi...

  Aprendi que o tempo nos torna maduros, nos ensina a tomarmos decisões, cura as feridas e amansa as memórias. Crescer não dói como eu imaginava, e eu terei que aprender a me cuidar, porque não sou criança que precisa ser cuidada.


  Aprendi que a vida traz o que é pra ficar, e insitir em causas perdidas, é jogar tempo para o alto, e ele vale MUITO para ser desperdiçado.
  Aprendi a lutar sem me desgastar, esperar sem me tornar inútil, sorrir quando é necessário ainda que eu não sinta vontade, brigar pelo que acho justo, mas não arrumar brigas à toa, me esforçar pelo que merece meu esforço, e dormir, porque o sono, acalma.

  Esperar me trouxe paciencia, e posso aceitar que nem tudo vai ser da maneira que eu desejo, e não serei infeliz por isso. O tempo sempre cumpre seu papel.



  

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

  E ao olhar para aquele par de brincos, senti as lágrimas queimarem meus olhos; e me lembrei do momento em que eles foram tirados de suas orelhas. O momento em que - juntos - rolamos sobre o colchão, e eu julguei que tudo seria possível; e nosso sentimento, era 'para sempre'.
  Eu a segurei em meus braços e a abracei forte, como se daquele modo, pudesse mantê-la segura e comigo por toda a eternidade.
  O momento ficou realmente eternizado... mas meu abraço não foi forte o suficiente... Ela se fez sombra -  e desapareceu.
  E com seus brincos nas mãos, procuro inutilmente voltar voltar a sentir seu perfume a me envolver; enquanto ela, distante, já não pensa mais em mim.
  Se é que um dia pensou.


     
 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A Mulher-Pássaro

  E ela era assim - intocável, a seu modo; e não desejava ser tocada - embora esperasse, de alguma forma, por isso.
  Sentia-se à parte do mundo, e uma barreira transparente e frágil a envolvia e a afastava de tudo o que pudesse faze-la sucumbir.
  Ela não desejava fraquejar - e como fraquejara!
  Desejava ser ave, desejava voar!
  Mas a vida a mantinha assim-engaiolada.
  Suas asas eram curtas, e seus voos, baixos - o que a deixava triste. ELa tinha um ar melancólico, que se perdia no horizonte, buscando o céu, buscando o mar.
  E com que frequência fugia, assustada, quando tentavam apanhá-la!
  Seu voo era rasante; seu cantar, mudo; seu olhar, colérico; suas palvras, duras.
  Ela não era fria... Era apenas de natureza livre, e quem quer liberdade, não se deixa dominar.




        

domingo, 21 de agosto de 2011

  Se dizes que me ama, me mostra. Mas não com suas vulgas palavras que o vento leva com uma facilidade absurda.
  Mergulhe no desconhecido sem medo do que irá encontrar, aprenda de alguma forma a me surpreender, fuja do óbvio.
  Se for para ser apenas mais um, então te peço, desista. Se quiser ser lembrado, demore para desistir.
  Muitos me desejam, mas são raros os que se empenham para conseguir penetrar fundo-no fundo de meu sentimento. Poucos conseguem atingir o fogo-fogo que se encarregue de derreter o gelo de meu coração.
  Aprendi a olhar o mundo de forma a não me comprometer, de forma a não me envolver, de forma a ser apenas uma expectadora.

    'Quem se envolve, se machuca'


  Me desafie. Duvide de mim. Me atraia para fora de minha esfera de proteção, e quando eu estiver desarmada, não hesite, não perca tempo, me tome em seus braçoes, e me beije.
  Olhe em meus olhos, se eu fugir de seu olhar, tome meu rosto em suas mãos e me mostre o quanto sou, de alguma forma, algo valioso para você.
  Fale sobre meus olhos, acaricie minha boca, ame meu sorriso, entenda minhas raras lágrimas.
  Mas; não seja meloso. Tenha atitude, tenha voz, não seja obediente. Seja verdadeiro, mas me desafie!
  Não perca tempo me jurando amor eterno, Deus é eterno; seja humilde de perceber que você não é eterno, nem seus sentimentos.
  Saiba ser paciente, saiba que vou fugir de você.

  Sou um espírito livre, prender-me a pessoas que em um momento me amam, e no próximo se esquecem, não faz parte do plano.
  Me tire do plano, mas não tire minha liberdade.
  Saiba respeitar meu silêncio sem querer saber em que estou pensando.
  Reconheça minha dedicação.
  Não me defina.
  Quem define, limita, e não sou alguém que se limite. Eu desejo voar.
  Não basta querer me manter presa, nem cortar minhas asas. Mas sim, aprender a voar do meu lado.

      
  

sexta-feira, 10 de junho de 2011

'Eles se amavam..

‘Eles se amavam, mas simplesmente não conseguiam ficar juntos.



Sabiam que o caminho certo era junto, mas sempre acabavam se desviando desse caminho. Levados pela vida, por más circunstâncias, por acasos, se afastavam.


Porém, sempre voltavam a se encontrar.


E descobriam que só existiam juntos.


Mas insistiam em se afastar, e quando voltavam, tinham de recomeçar tudo, do ponto de partida. Se não se afastassem, podiam conquistar o mundo. Mas se afastavam e perdiam de certa forma, o tempo que haviam ganhado.


E assim seguiam, até que a vontade de ficar juntos para sempre prevalecesse sobre todas as outras futilidades mundanas.’



    

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Cuide de mim.

  Passe as mãos em meus cabelos. Beije meu rosto quando eu estiver triste. Me diga que me ama. Me abrace forte, mas com carinho, com cuidado.
  Cante para mim. Não precisa cantar bem, apenas faça eu sentir, que é só para mim, cada nota saída de sua boca.
  Me ligue, só para saber se estou bem. Ou para ouvir minha voz. Me mande mensagem de bom dia..
  Me veja dormir. Diga que sou importante para você. Mostre que se importa.
  Me mostre suas fotos. Me proteja do frio, me abrace, quando eu tremer. Me mostre o céu, me mostre a lua, e cada estrela..
  Segure minhas mãos. Seque minhas lágrimas, antes que elas caiam. Prometa que jamais vai me deixar. Ou melhor, me esquecer.
  Diga que me ama... Se esforce para me fazer sorrir. Ame meu sorriso. Ame minhas lágrimas. Me ame, enquanto eu ainda estiver aqui.
  Enquanto eu ainda puder corresponder.
  Agora eu sei da brevidade da vida, e sei também, que um dia, não estarei mais aqui, e não poderei mais mostrar que te amo. Mas saiba que, ainda que distante, eu te amo por tudo.
  E me deixe saber do que você sente por mim, antes que seja tarde.
  Tarde para mim..


   

sábado, 30 de abril de 2011

"Fazia frio...

  No corredor do hospital. Mas Felipe não sentia. Ele olhava fixamente todas as pessoas de branco que passavam. Esperando notícias.
  Sua cabeça já não estava mais lá. Ele se recordava de tudo. De como tudo começou..."


Letícia. O brilho de seus dias, nublados, ou não. A primeira vez que ele a ficaria marcado para sempre em sua mente. Ela era linda. Não havia como não notar.
  O brilho castanho dos cabelos. Os olhos verdes. As maçãs do rosto coradas, e  o modo de andar, que fazia o tempo parar.
  Ele se apaixonou à primeira vista.
  No dia seguinte, descobriu que ela estudava em sua escola. Era 1° dia de aula. Ela parecia deslocada. E ele, é claro, fez amizade rapidamente com aquela linda, calma e tranquila garota. Depois de 2 meses, ele criou coragem e a beijou. Ela correspondeu. Era uma tarde de outono, eles estudavam juntos na casa dele.
  Ele pensou que seria fácil agora... Mas no dia seguinte, ela o evitou, alegando pressa, e foi assim, por uma semana.
  Até que ele resolveu ir à casa dela.

  A mãe de Letícia abriu, e apontou para a cozinha, indicando, em um gesto, que ela estava lá.
  Ele entrou cauteloso, e viu que Letícia segurava 3 remédiso nas mãos.
  -Letícia.. o que.. você.. está doente?
  Um pouco agressiva, algo que não era de sua personalidade, ela disse:
  -Saia daqui.
-Eu vim conversar com você, e não saio enquanto isso não acontecer.
  Ela então fechou a porta e disse, antes que ele pudesse falar qualquer coisa:
  -É nelhor você se afastar de mim.
  -Você não me ama, é isso?
  -Não. Não é isso.
  -Mas... o que é, então?
 Ela respirou fundo antes de falar.
 -Felipe. Eu.. tenho leucemia. Eu não posso fazer coisas comuns, como tomar sol, vou para o hospital o tempo todo, e vivo à base de remédios. Eu não sou alguém saudável.
  -Você.. tem leucemia? Eu jamais me afastaria de você por isso.
  -Você tem sonhos. Namorar, casar, ter filgos. Como todo mundo.. Mas eu.. eu sonho em acordar viva no dia seguinte.
  -Eu amo você Letícia. E se você está doente, eu quero estar do seu lado. Para sempre
  -Mas...
  -Sem mas.- ele interrompeu a frase dela, colocando o dedo suavemente sobre seus lábios, e lhe deu um beijo.

  Foram 1 ano e 5 meses de namoro.
  Com ele, Letícia nem parecia estar doente.
  Sorria o tempo todo, saíam, até corriam. Evitavam o sol. Ele a via dormir, à tarde, e acordar sobressaltada com algum pesadelo. E a abraçava, sentindo-a tremer com seu toque.
  Entre momentos felizes, ela passava alguns dias no hospital. Quimioterapis. E ele junto, sempre, segurando suas mãos, e a ajudando quando ela passava mal.

  Até que, um dia, ela teve um sangramento intenso, e e foi internada às pressas, no hospital. Desacordada.
  Era grave.
 
  E agora, ele esperava no corredor, que alguém lhe dissesse que ela ia sobreviver.
  De repente, veio uma enfermeira, que disse:
  -Ela está acordada.
  Ele correu para o quarto. E doeu vê-la daquele jeito. Magra, os cabelos caindo, os braços finíssimos, milhares de tudos presos em seu corpo. Os olhos, com profundas olheiras.
  Sua pele levemente dourada estava pálida. Ela pardecia tão frágil...
  Voltou então seus olhos verdes para ele. E sorriu.
  _Felipe...
  -Não fala, amor. Pode te deixar mais fraca...
  -Eu estou ótima.. - falava, com a voz fraca - Não vejo a hora de sair daqui.
  -Calama amor, logo você sai. Eu prometo que você já fica boa.
  -Obrigada amor.. Por existir. Você... me faz... feliz... muito feliz... Eu te amo.
  -Eu te amo meu anjo! - e a abraçou.
  Mas de repente, sentiu-a desfalecer em seus braços.
  Deseperado, gritou; os médicos vieram, e tantaram reanimá-la.

  Porém, já era tarde. Sua última visão de Letícia foi com uma palidez cadavérica, magreza excessiva, e jogada em uma cama de hospital.
  Seu mundo desabou naquele insante. Como aceitar que ela estava morta? O que seria dele de agora em diante?
 
  E os anos se passaram, sem que nada lhe devolvesse a alegria de viver.
  Mas todas as noites, antes de dormir, ele olhava a foto preferida dela na cabeceira de sua cama... E se lembrava da primeira vez em que a viu.
  E assim, ele tinha a certeza. De que ela seria eterna para ele. Eterna... em seu coração. Em sua memória. Para SEMPRE.



    
 

sábado, 23 de abril de 2011

" 1 mês...

  Foi tempo suficiente para um amor surgir. E progredir, à medida em que os dias se desenrolavam
  A cada momento, a cada sorriso, a cada briga, algo crescia. Uma imensa cumplicidade intensa, maior que qualquer amor fraternal.
  Eles não tinham segredos entre eles. Ou pensavam que não...'

  Jaqueline conhecera Alex em uma praia, em um final de semana. Se esbarraram por acaso e passaram a tarde conversando. No final do dia, prometeram se encontrar novamente, e descobriram morar na mesma cidade.
  Eles se viam todos os dias, e quendo não, as ligações duravam horas. Namoravam, é claro, e nada nem ninguém se opunha a eles, até o dia em que alguém os separou.

  Jaqueline estava quieta em seu quarto, escrevendo, como de costume, quando seu pai entrou, um pouco tímido. Os dois moravam sozinhos, sua mãe havia morrido.
  -Oi papai! Não te vi chegar em casa.
  -Cheguei faz pouco.
  -Você.. parece um pouco pálido..
  -Jaqueline, eu preciso falar com você.
  -Fala pai. O que foi?
  -Você.. se lembra do Bruno?
  -Pai, ele é meu ex, pôxa! Claro que eu lembro!
  -O pai dele me procurou hoje.
  -Sério?
  -Sério. Para falar de você.
  -De mim ?!
  -É.. O Bruno... Ele tem um problema sério.. um desequilíbrio psicológico.. Transtorno bipolar.
  -Já ouvi falar.
  -Ele tentou se suicidar semana passada.
  -Meu Deus ! Que horror, pai!
  -É.. E ele chama por você toda noite, enquanto dorme. O pai dele acha.. que você é a única que poderia ajudá-lo.
  -Eu posso conversar com ele, mas é um médico psiquiatra, um terapeuta, que poderia resolver..
  -Ele se recusa a ir em qualquer tipo de médico. Então filha, eu te peço. Faça o que puder, mas o ajude.
 
  Aquela noite ela não dormiu. E percebeu a única coisa que estava à seu alcance fazer. O único modo de ajudar Bruno.
  E assim, ela terminou com Alex, lhe dando motivos superficiais, e voltou com Bruno.

  Foram 2 longos e difíceis anos para ela. Alex sentia muita raiva dela. E Jaqueline... cuidava de Bruno, completamente resignada, mas só sabia pensar em Alex. Ele sim, era seu grande amor. Mas ela sabia, estava perdido.
  Uma noite, ela saía da loja de presentes, era época de natal. E ela olhava distraidamente para a lua, a segunda paixão de Alex. Ao baixar os olhos do céu, encontrou os olhos da praia, os mesmos pelos quais tinha se apaixonado. E seus olhos não se deixaram por um segundo sequer.
  Em uma troca de mudas palavras, ele pôde ver a dor e o amor nos olhos dela. Ela viu a raiva dele dissipar-se e tornar-se o caloroso abraço que ele lhe dava pelo olhar.
  De alguma forma inexplicável, eles disseram tudo um ao outro. E se beijaram. Nenhum dos dois disse uma palavra, mas aquela noite e aquele beijo mudaram para sempre a história de suas vidas. Eles fizeram, em silêncio, uma promessa. Uma promessa, de esperarem um pelo outro.
  E toda noite, ambos iam para as janelas de suas casas e olhavam para a lua. Esperando pelo dia em que a promessa se cumpriria, e voltariam a ser um do outro fisicamente.
  Porque o coração deles, já era um do outro.




  

sábado, 16 de abril de 2011

  'Eram muitas...
  cartas e bilhetes-não entregues. Textos falando sobre ele, eu tinha aos pares. Tanta coisa boa, tanto tepo perdido jogado fora.
  Eu tinha raiva de mim mesma por isso. Cada pedaço meu que estava em cada palavra escrita sobre ele me enojava.
  Eu queria desfazer, mas eram só evudências. No final, eu lembraria do mesmo jeito. E escreveria sobre isso.
  Foi aí que eu tive a ideia.

"A fogueira!"

  A tarde estava acabando na pequena cidade de Sacramento. Não havia nada de anormal pelas ruas, o dia fora até calmo.
  Rick saía da mercearia, em devaneios, quando seu olhar foi atraído para a montanha onde ela morava.
  Ela já não era dele há muito tempo, ele sabia. Mas ainda nutria por ela um profundo sentimento... E de alguma forma, se preocupava com seu futuro.
  Taís havia sido o brilho de seu verão até ele jogar tudo fora, e deixá-la assim-transtornada.
  Ele a perdeu, e ainda ficou com outras, deixando-a saber disso. Ela não era de ninguém, depois dele. Ele sentia culpa, e falta dela, mas não podiam voltar, e ele sabia disso.
  Voltando à realidade, ele notou uma movimentação estranha na montanha... e seu olhar foi de repente, atraído para um fio de fumaça, próximo à casa dela. Ele não pôde evitar o choque.
  Correu em direção à estrada que levava à montanha, preocupado com o que quer que pudesse ser... O tempo parecia escorrer, como em uma ampulheta,e a estrada sob seus pés, parecia não se mover.
  Alcançou o pé da montanha, tropeçou em uma pequena rocha, mas continuou correndo. E corria. Ao avistar a fumaça, já não era um fio, era um dedo, que engrossava.
  Ele correu ainda mais, e acabou chegando bem em frente de uma grande fogueira. O que era queimado crepitava bem depressa, mas havia muito ali para ser queimado. Cheirava a papel queimado..
  De repente, notou uma movimentação por trás da fumaça, e a viu.
  Taís estava ali, com um vestido claro, e o olhava com um olhar injetado de veneno. Em um instante, ao ver o que estava em suas mãos, ele compreendeu sua intenção. Mas antes que tentesse impedir, já era tarde.
  Ela mostrou-lhe uma carta dobrada, ele sabia, para ele, e jogou no topo da fogueira. Uma chama saltou.
 
  Taís então encheu as mãos de seu perfume e jogou sobre o corpo, olhou-o nos olhos por um momento e entrou nas chamas.
  Rick gritou, mas não podia entrar no fogoo e pegá-la, o fogo a consumia rápido demais, enquanto ela se dobrava como uma boneca de papel. Ela não emitiu um som sequer.
 
  Ele se sentia atraído pela terrível cena de uma maneira que não poderia prever. Ela se dissolvia aos olhos dele. Mas ele.. só ficava parado. E assistia.





sexta-feira, 25 de março de 2011

Cansei de Vocês.

  Me cansei de ir para os mesmos lugares, encontrar as mesmas pessoas, e ter que dizer as mesmas palavras para elas, poia as perguntas não mudam. Sabem, eu estou ótima, mas eu detesto que me perguntem se 'estou bem'.
  Alguém está realmente interessado? Tudo bem se estiver mesmo, mas é só uma pergunta educada e sem noção, do tipo que não acrescenta nada na vida de ninguém.
  As pessoas parecem não mudar, 'nada muda, se você não mudar'.. O problema é que se eu mudo, eu as vejo de outra forma, e às vezes elas me parecem tão monótonas e sem graça, ou parecem repetitivas, eu sei que eu só queria uma grande mudança em minha vida, de verdade. Uma  mudança radical mesmo, eu já cansei de coisas feitas pela metade.
  Ninguém termina o que começa. isso me irrita. Tudo bem, ru me irrito por pouco, ou nada, mas conviver é uma arte que poucas pessoas dominam..
  As pessoas são todas loucas e anormais, à seu modo, e às vezes, não dá para entendê-las.

      'E eu cansei de tentar.'


terça-feira, 22 de março de 2011

  Ela realmente gostava dele. Não mais, era um amor estagnado. Talvez, fosse até um amor que diminuía a cada dia que passava... e ela queria que passasse, mas se sentia balançada com cada mensagem que ele lhe mandava.
  Quando a garota pensava que o tinha esquecido, ele lhe mandava mensagens, lembrando que ainda a amava.
  Ela aparentemente ria, mas ao final do dia, sozinha em seu quarto, seu refúgio, pensava neles, e como foi que acabaram daquele jeito.
  A porcelana da fina pele de seu rosto tremulava com suas ameaças, concretizadas ou não, de choro.
  Vez ou outra, um fio transparente de lágrima descia de seus olhos e morria em seus lábios. E ela nem se preocupava em enxugar, ou esconder. Não tinha vergonha das lágrimas, de sua dor.
  Afinal, eram as marcas definitivas do sentimento inegável que a garota trazia, e morria, sufocando-a, na medida em que as sombras envolviam seu coração.
 A força de seguir, era demais, mas ela lutava, e já sabia como viver sem ele, e o por que disso.
  Porém, ele insistia em lembrá-la, trazendo-lhe alegrias momentâneas, que iam, como folhas ao vento:
 
  'Ainda Te Amo'

 

sábado, 5 de março de 2011

A Garota dos Olhos de Mel

Um dia eu encontrei, no espelho; a figura de uma garota bonita, que me fitava com grandes e profundos olhos que tinham a cor do mel.
Que beleza eram aqueles olhos! Divinamente perfeitos. Mas eu cstumava encontrá-la, carregando nos belos olhos, uma certa tristeza.
Era uma tristeza profunda, que nem mesmo ela reconhecia, às vezes. Parecia carregar cicatrizes de duras lutas e provações, nos olhos que me fitavam, naqueles instantes fugazes.
Havia uma certa doçura em seu ar de tristeza... Em seus olhos, se refletia a imagem do cordeiro, que sabe que vai ser sacrificado e espera, resignado, pela sua sentença de morte.
Eu não conseguia ver nada nela; os longos cabelos escorridos não prendiam minha atenção; nada se comparava ao fascínio exercido pelos olhos de mel.
Vez ou outra, ela esboçava um sorriso... e eu via vida em seus olhos, que sorriam com seus lábios. Que eram incríveis, quando sorriam!
Mas em geral, os olhos buscavam os meus e os fitavam, e ela nem se movia. Parecia examinar a tristeza profunda nos olhos, que ficava escondida em sua expressão de aparente seriedade.
As longas pestanas piscavam, as pupilas não desviavam sua atenção. O calor líquido natural dos belos olhos era esfriado, por aquela expressão de tristeza.

'Que garota solitária!' - pensava eu.

Mas eu sabia que ela gostava de me olhar. Eram instantes preciosos.
Pois ninguém entendia, a tristeza que carregava nos olhos, a doce garota do espelho, a garota dos olhos de mel.







quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O que é a Felicidade?

  Revendo todo o meu passado, desde que comecei a entender as coisas, eu descobri que não sabia ser verdadeiramente feliz..
  Sempre entreguei minha felicidade nas mãos de coisas externas; não dinheiro, roupas, maquiagem, mas eu sempre joguei a responsabilidade da minha vida nas mãos de pessoas que têm as suas lutas diárias.
  Eles nunca tiveram nem terão a obrigação de me amar, de cuidar de mim, de enxugar as lágrimas que, muitas vezes, eles mesmos derramaram. Assim como eu não tenho que fazer ninguém feliz.
  Mas eu sempre pensei nas pessoas como interligadas, agindo de forma a tornar o dia-a-dia das outras melhor. Mas na verdade, cada um cuida de si... E só de si!
  Foi aí que eu descobri o quão são importantes os amigos de verdade. ELES se importam, e cuidam de mim; não por se sentirem obrigados, mas porque querem o meu bem, a minha felicidade.
  Às vezes, perdemos tempo valorizando pessoas erradas, e não percebemos que estamos deixandode ser luz para quem sempre iluminou nosso caminho.
  E é esse tipo de choque que me faz parar e analisar, que eu devo sim ser feliz comigo mesma, e nem por isso deixar de ser carinhosa e preocupada com os outros.
  Querendo ou não, ao me doar, eu espero retorno, mas eu costumo me enganar com as pessoas que merecem toda essa doação.
  Ser feliz não é simplesmente amar; é ser correspondido. É ter dedicação por aqueles que sempre estarão ali, sempre que precisarmos.
  É guaradar menos raiva de pessoas que nos fizeram mal; e além disso, perdoá-las.
  É ter fé, paciência, paixão por algo, disposição, disciplina.
  É ter amor-próprio, para amar os outros.
  É ser sincero, é ter a consciência limpa.

  Ser feliz é realmente muito simples, mas as pessoas complicam tanto...
  
  Não existe algo como "correr atrás da felicidade". Ela vem como consequência do modo como se vive.
  Viver intensamente, agradecer por cada dia de vida, reclamar menos, perdoar, ajudar... Olhar para as pessoas com bondade, tentar ter boas atitudes...
  Uma pessoa que tem uma consciência, seus valores, sua moral, e age de acordo com isso, deita a cabeça no travesseiro à noite e dorme em paz.
  E é assim, com pequenos gestos, que se é feliz.

  Viva o hoje, o amanhã é incerto. Tenha força de vontade, as coisas não caem no seu colo! Tenha princípios, e respeite-os.
  E acima de tudo, o segredo da felicidade é sonhar.

  Nenhum sonho é inoportuno e impossível.
  É importante sonhar, para ter uma vida melhor, um projeto de futuro. Mas deve haver um limite entre sonhar e se iuludir.
  Os sonhos podem se tornar realidade, as ilusões, não. São apenas grandes expectativas em cima de fatos pequenos. E grandes expectativas, podem ferar grandes decepções.
  Sonhar alto, não. É lutar pelo que desejamos avidamente




      

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

  E mais uma vez, eu não me acho bonita. Olho no espelho e não gosto do que vejo. E não, não é por me achar acima do peso, me achar gorda ou algo assim.
  Agora, carrego fundas olheiras, que me lembram das dolorosas lágrimas que derramei. Minha córnea está escurecida, a boca, seca. E nos lábios, nem a sombra de um sorriso. Pareço doente, fraca talvez.
  Pode ser a falta de comida, mas esse físico não me incomoda mais. Só sinto sede, a fome se foiu, e não sinto falta dela. Na verdade, eu só sinto falta dele. De seu amor. Do carinho, das provas, das brincadeiras. Até das brigas.
  É, é melhor viver com você do que sem, sem brigas, mas sem vida. É como me sinto, como se carregasse uma SOBREvida. Como aguentar, estou a um passo da morte certa.
  Estou andando sobre a corda bamba, mas ninguém vai me segurar se eu cair. Se eu hesitar, posso pagar um preço bem alto, se continuar, me preparo para a dor.
  Não, não existe caminho fácil dessa vez. É escolher entre a faca e o revólver.
  "Não quero viver sem você, mas não posso viver com você''
  Me machuca sua frieza, como finge que está tudo bem. Está, para você? Para mim, não. Eu encaro o celular, ele me encara de volta, e não passa disso. Promessas? Quebradas.
  Você prometeu agir quase como antes comigo, mas age como antes DE MIM.
  Me dizem que vai passar, vou sobreviver. A culpa NÃO foi minha, eu não posso me convencer do ontrário. Se errei, assumi. Mas não para estar assim, como está.
  Sozinha. Triste, Sonolenta. Sem comer. Sem sorrir. Me mascarando. Me odiando. Mas... te amando.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Talvez...

  Talvez eu tenha voltado a ser quem já fui um dia, um pouco melhorada. Eu penso que amadureci, afinal, não sou a garotinha de antes, que pensava que o mundo era cor-de-rosa. Eu posso lutar para torná-lo um lugar melhor no que me compete, mas isso não quer dizer que ele realmente ficará melhor.
  Em partes, será melhor para mim. Mas não tão perfeito como eu pintava. Como poderia esperar a perfeição em um mundo de loucos e insensatos? Eu mesma sou uma dessas pessoas anormais! Mas que graça tem ser como todos os 'normais'?
  Eu gostaria de crer plenamente na força da minha fé, que tornaria o meu mundo lindo e incrível. Mas eu sei que esperar que as coisas se acertem é impossível, eu corro atrás, se derem certo, mereci. Se não, ou não era pra ser, ou não me esforcei o suficiente.
  E às vezes, eu me perco da minha essência. Existem certas dores e feridas que me parecem incuráveis. Que me acomentem todos os dias. Que nunca vão me abandonar. Cabeça? Coração? As piores, sem dúvidas...
  Um dia, eu corro, fujo de tudo, e me perco em uma trilha, ou ilha deserta. Sozinha. Sem ningum para falar, afinal, em minha cabeça já existem diversas pessoas que não gostam de se calar. às vezes, não ouço minha voz, mas já foi pior.
  Talvez me chamem de louca...

'Mas loucura é tentar ser sensato num mundo de doidos...'


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Metamorfose Ambulante

  Eu posso acordar bem e me sentir a pessoa mais amada e linda do mundo, mas no dia seguinte acordar com raiva do mundo. Eu posso ser carinhosa e dizer que te amo, mas me revoltar quando você diz 'eu também'. Eu posso rir com as piadas sem graça que você faz, ou simplesmente te virar a cara e sair andando.
  Eu tenho dias em que quero sumir, ou em que quero sair e aparecer, ainda que sozinha, com a minha saia mais curta e a blusa mais chamativa. Eu posso te acordar com um beijo ou te mandar pro inferno quando você vem me dar bom dia. Eu queria dormir mais!
  Eu posso ser doce e melosa, ou seca e independente. Eu posso querer sentar no seu colo e dizer coisas lindas no seu ouvido, ou sentar meio longe e ficar mexendo no celular, no cabelo, no controle da TV. Eu posso usar a roupa que você mais gosta pra te agradar, ou uma que cubra todas as partes do meu corpo de propósito.
  Posso ouvir músicas animadas no último volume e sair dançando ou ouvir um CD todo deprê e chorar comendo chocolate. Que foi, eu não posso sofrer?
  Eu posso ser toda família, ou te afastar da sua, e te fazer ir aos lugares mais improváveis comigo.

  Eu posso ser fofa, sexy, chata, ansisosa, calma, simpática, birrenta, teimosa, tolerante, ou muita coisa ao mesmo tempo. Muitas coisas pesam quando eu acordo até eu ir deitar..
  Eu não sou a mesma pessoa nem o dia todo, como você quer que eu seja a mesma todos os dias? Pessoas agem, sentimentos acabam, opiniões mudam, gostos diferem, o tempo passa, as coisas mudam, eu mudo com elas.

  E de todas essas pessoas que eu posso ser, estou certa que acabo encontrando meios de te agradar, ainda que não procure meios de fazer isso.